quinta-feira, 26 de junho de 2008

A Saudade

Juliano Flávio

O avô, o pai que se foram
O tio que falecera
A mãe que um dia irá...
O cheiro da infância
O leite, o choro, a criança
Há sempre aquela lembrança.

Ai! Que saudade.
Mas como dói!

Outras, quando se acorda,
Há sempre aquela lembrança.
O dia transcorre
Carros e pessoas passam
Sinais, faturas, corredores
Há sempre aquela lembrança:
O beijo amado.
Quando se tem um momento,
Há sempre aquela lembrança.

Reflete a ausência presente em ti
Corrói e acaricia a alma
Mosaico de carinho,
Tristeza, fome e desejo.
Há sempre aquela lembrança.

Memória do dia anterior e do porvir.
Lembrar daquilo que fora
e daquilo que virá: estranho!

Ai! Que saudade.
Mas como é bom!

5 comentários:

Anônimo disse...

saudade do que virá!
isso dá samba hein?
uns sambas borgi-anos.

Anônimo disse...

O tempo não existe. É apenas uma convenção.

Anônimo disse...

Eu daria tudo que eu tivesse
Pra voltar aos dias de criança
Eu não sei pra que que a gente cresce
Se não sai da gente essa lembrança

Aos domingos missa na matriz
Da cidadezinha onde eu nasci
Ai, meu Deus, eu era tão feliz
No meu pequenino Miraí

Que saudade da professorinha
Que me ensinou o beabá
Onde andará Mariazinha
Meu primeiro amor onde andará?

Eu igual a toda meninada
Quanta travessura que eu fazia
Jogo de botões sobre a calçada
Eu era feliz e não sabia

Unknown disse...

i like......

Anônimo disse...

saudade do teus posts.