segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Soneto do Caos

A lâmpada acende no umbigo

Ah! O encontro esquenta

Pernas balançam sem sustento

O corpo não se aguenta


Vagalumes pirilampam 

A noite que mistura tudo

O sangue que muda de curso

E erra de veia, e flutua


Pânico: bigorna de algodão

O tonto que ama 

A lava que entorna no chão


O caos exibe e se alimenta

do sopro e do beijo, e do não

Tempestade em meu coração.


Nenhum comentário: